quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Reporte de sessão 2

Um reporte de sessão é uma descrição sucinta dos acontecimentos de uma sessão de rpg. Estamos em uma campanha para conseguir atravessar a barreira mágica que protege os povos civilizados e recuperar um artefato capaz de trazer paz ao povo eladrin e aos warforgeds. Na última sessão recebemos a herança de um famoso halfling que conseguiu atravessar a barreira, no momento em que recebíamos o espólio a cidade foi invadida por demônios que vinham do esgoto, descemos até lá e conseguimos fechar um portal e afugentar sua hidra guardiã.

O GRUPO
  • Gil Galard - Eladrin Warlord - Puppet
  • T800 - Warfoged Hybrid Barbarian/Warden - Sub cmt. Marques
  • Suanj II - Hybrid Wizard/Druid - Jean.

A MISSÃO

Como precisávamos saber para que o rubi servia aceitamos o trabalho proposto pelo gnomo Verachtungunwürdiger mas, antes mesmo que ele dissesse do que se tratava, resolvemos que deveríamos comprar algumas poções e um pergaminho de ressurreição. Com as compras feitas ele então revelou nossa missão, deveríamos acabar com uma hidra que estava atrapalhando os negócios dele. Segundo ele ela estava contaminando a fonte de água que ele utilizava para fabricar as poções (aos que não se lembram a hidra estava no esgoto). O maldito gnomo obviamente não aceitou as nossas poções de volta então tivemos que nos virar com as poções de esgoto.

Fomos até o lago onde ele pegava a água, curiosamente o mesmo lago onde eram despejados os dejetos da cidade. Compramos um monte de miúdo de carne para trazer a hidra até a margem, uma vez na margem o gnomo se encarregou de congelar parte da água enquanto Sunaj á mantinha imóvel. Estranhamente essa hidra tinha apenas quatro cabeças, enquanto a que nos afugentamos do esgoto já contava com seis. Amarrei uma corda em uma azagaia e para a minha sorte (vintão no dado) a zagaia se alojou fortemente nas costelas da hidra, com a corda dei uma volta em árvore perto e amarrei fortemente. Pronto, agora poderíamos acabar com ela sem nos preocupar com sua fuga. O combate chegou quase ao desespero mas, finalmente, quando ela já estava com sete cabeças, tombou.

O gnomo cumpriu sua parte no acordo, ainda que por várias vezes tentasse roubar o rubi - "É só para examiná-lo de perto", "Por que vocês não voltam amanhã ? Eu teria mais tempo para pesquisar" - Por fim ele revelou que haviam mais sete pedras semelhantes a esse rubi, e essas pedras seriam a chave necessária para o tesouro de Hallowmark. Na verdad somente uma delas era chave pois, as demais serviam somente de embuste. Perguntamos aonde ficava esse lugar para tentarmos abrir com o nosso rubi, ele disse que não sabia e manteve essa versão mesmo frente a marreta do T-800, no entanto ele revelou que por algum tempo Hallowmark teve um necromante como aliado e que corriam boatos que a cidade vizinha era governada por um vampiro, como ele mesmo terminou dizendo, "Necromantes gostam de mortos-vivos". Compramos do gnomo uma carroça, pelo dobro do preço, e partimos em direção a Brim.

Chegando em Brim tivemos uma surpresa, a cidade estava deserta, não havia nada nas ruas e quando se escutava alguma voz não passava de um sussurro velado por janelas entre-abertas ou mesmo o uivo do vento.


Fomos até a primeira taverna, encontramos um taverneiro espantado com a nossa presença, logo logo tratou de dizer que era melhor que saíssemos da cidade antes que anoitecesse. Deixamos rapidamente claro para o taverneiro que estáva
mos atrás de um necromante e queríamos saber o que havia de errado com a cidade. Embora a princípio o taverneiro tenha negado que havia algo errado com a cidade conseguímos convencê-lo a dizer o que sabia, na verdade dizemos a ele que trabalhávamos para o necromante e faltava um corpo em nossa carga e já que não havia mais ninguém na cidade...

O taverneiro disse que a cidade era governada por um vampiro chamado Nexull e ele fazia experiências com os habitantes dela. O vampiro residia em uma antiga catacumba que havia na cidade. Havia uma lenda porém, que o vampiro não passava de um testa de ferro para o verdadeiro regente.

Fomos até a antiga catacumba e qual não foi a nossa surpresa ao encontrar todas as janelas fechadas e barricadas. A porta no entanto estava aberta e cedeu facilmente a nossa força, como se fosse usada sempre. Descemos um pequeno lance de escadas e chegamos em uma sala com alguns pilares, nela vários esqueletos esperavam a nossa entrada. De um ponto onde não podíamos ver vinham raios de fogo, gelo e uma energia negra. Atravessamos a parede de esqueletos para finalmente encontrar o ponto de origem dos raios, era um esqueleto com vestes de mago e três cabeças. Conseguimos derrotá-los, ainda que alguns dos esqueletos menores teimassem em se levantar.

Ao fundo da sala havia três portas, a da esquerda guardava diversos corpos, provavelmente para serem animados depois, a da direita estava vazia e a do meio nos conduziu a um longo corredor.

Ao final do corredor chegamos em uma ampla sala com quatro sarcófagos, ao irmos examiná-los fomos surpreendidos por quatro vampiros jovens e dois zumbis extremamente grandes e fortes. Ao iniciarmos o combate para a nossa surpresa T-800 se voltou contra Sunaj II e o atacou, teria ficado louco ? Não, eis que nosso algosz finalmente se revelou, um vampiro de belas vestes negras e algumas joias, controlando o nosso companheiro. Vendo que não iríamos suportar o combate aberto corremos para o corredor, e lá permanecemos por algum tempo com os zumbis atacando por um lado enquanto o vampiro nos cercava pelo outro. Em um ato de desespero Sunaj II nos atacou e ainda que tenhamos sofrido algum dano ele conseguiu deslocar a frente de batalha para somente um dos lados do corredor. T-800 recuperou os seus sentidos, para somente presenciar a cena mais estranha já vista, o vampiro pulou em sua jugular e para o nosso assombro os olhos de T-800 começaram a vacilar, desde esse momento creio que sugar a alma e não o sangue seja aquilo que os vampiros façam. Depois do ato desesperado de Sunaj conseguimos controlar o combate vencemos.

Após o combate abrimos cada um dos sarcófagos mas, não havia nada neles, no canto norte da sala no que outrora fora uma fonte encontramos uma Seed of War, voltamos ao centro da sala e saímos por uma porta a oeste que novamente nos conduziu por um corredor. A batalha anterior havia nos deixado um tanto esgotados e esperávamos encontrar logo o regente e que ele estivesse em um bom dia.

Chegamos na última sala, uma sala em forma de ponta de lança para o sul, viemos em um corredor que inicialmente descia e depois fez uma curva para oeste, entravamos então pela face leste da sala mais ou menos aonde a ponta da lança é mais larga. Logo que entramos reconhecemos alguns esqueletos mas, outros três eram diferentes, tinham armaduras, traziam espadas e uma chama verde andava por seu corpo. No centro da sala em um pequeno elevado havia um trono, nele um vampiro tal qual o anterior estava sentado. Tentamos conversar e perguntar sobre o paradeiro do necromante, a conversa logo se mostrou infrutífera e vampiro e demais esqueletos avançaram sobre nós. Ao primeiro acerto da espada o vampiro explodiu ferozmente, tratava-se de uma armadilha !! Enquanto isso no fundo da sala podia-se ouvir uma pesada tampa de madeira sendo retirada.

Cada golpe dos esqueletos de armadura fazia os nosso corpos gelarem, parecia o próprio toque da morte, e nos debilitavam mais que os ferimentos. O necromante revelou-se então, chamava-se Borrich e amigo não era exatamente o que ele considerava Hallow. O combate foi feroz, a cada golpe os esqueletos nos debilitavam mais e mais, enquanto o necromante nos cobria de energia necrótica e mortos-vivos. Fazíamos o que podíamos para nos proteger usando as áreas que o Sunaj havia criado mesmo assim, mais de uma vez tivemos que recorrer as nossas poções.

Quando todos ja sentiam o hálito dos mortos os envolvendo, os esqueletos começam a se quebrar, Sunaj teleporta um deles direto para um buraco, outro fica completamente imobilizado e longe do combate. Restava o necromante, jogamos a Seed em suas costas e ela nos ajudou bastante, finalmente conseguimos desacordá-lo.

Rapidamente cuidamos de suas feridas, afinal o queríamos vivo, o amarramos fortemente, e agora esperamos vigilantes que ele acorde para responder as nossas perguntas.

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