A MISSÃO
Terminamos com a poça de sangue, é chegada a hora da escolha, descartar ou prosseguir com o plano. Ainda que de posse de nossas armas não iriamos conseguir subir os quatro andares da prisão. Decidimos continuar, expliquei a T-800 que teriamos que atacá-lo, fortemente, e ele deveria revidar da mesma maneira, dessa forma poderiamos continuar com a farsa. Foi o que fizemos, amigos se degladiando, por sorte Wicket resolveu terminar logo o combate com uma flecha certeira no peito de T-800, que caiu desativado. Nesse momento a porta se abriu, era o chefe da guarda, cheio de outros guardas, pediram as nossas coisas e eu entreguei, disse também para levarem o traidor pois, não queria ficar perto dele. Essas palavras teceram um nó na minha gargante, chamar de traídor aquele que acaba de entregar a vida para que possamos triunfar, que espécie de pessoa estarei me tornando? Por sorte o chefe da guarda estava tão surpreso com o fato de encontrar T-800 ferido por nós que não conseguiu notar nada.
Fomos conduzidos para a cela, logo no quarto andar, ficamos divididos, eu e Wicket em uma cela enquanto Sunaj II e Naraq ocuparam a cela ao lado. T-800 foi levado para cima, começa a nossa espera. Neste momento desepero e esperança se embaraçavam na escuridão dos pensamentos. A seguir descrevo segundo T-800 o que aconteceu.
Acordei em uma cela, não sabia ao certo o andar mas, tinha certeza que era de baixa segurança. Minhas coisas haviam sido levadas, inclusive os rubis e o dinheiro. Usando uma das minhas mãos chamei a atenção de um guarda e exigi ser libertado. O guarda disse que seria libertado na manha seguinte, cabia a mim esperar. Comecei a cantar para passar o tempo, é preciso dizer que isso não deixou em nada feliz os outros presos.
Quando já eram altas horas da noite os guardas entram conduzindo um Drow pelos braços, o drow alegava que sua prisão era um absurdo enquanto os guardas não acreditavam que ele estava sendo preso novamente. Ele foi jogado na cela ao lado. Continuei a cantar, quando dei por mim o drow estava na minha frente, seus olhos brilhavam pareciam estar olhando para um ponto atrás de mim e não focavam em nada ao mesmo tempo. Com um sorriso zombeteiro cerrado ele disse - Adoro a sua voz, posso acompanhar ?- Disse a ele que o melhor era ele voltar a sua cela ou teriamos problemas. Ele perguntou se de lá ainda poderia cantar, disse que sim e para o meu espanto ele se levantou, abriu minha cela, trancou-a, abriu a cela ao lado, trancou-a, se sentou e começou a cantar. E assim a noite passou.No outro dia de manhã fomos os dois liberados. Devolveram meu machado, o dinheiro mas, disseram que não haviam encontrado nenhum rubi. Pedi para que me mostrassem onde haviam guardado meus pertences e aproveitei a deixa para localizar os itens dos outros do grupo. Na saída perguntei se haviam vagas para compor a guarda, o sentinela me disse que era nescessário um número mínimo de inscritos para se abrir a prova e a vaga. Naquele dia na taverna convenci alguns bebados a se increverem além do próprio drow, os guardas o aceitaram na esperança de ensiná-lo boas maneiras.As provas foram bastante fáceis, não sei por que os humanos se debilitam tanto passando um ou dois dias sem mantimentos. Fui adimitido na guarda, ao contrário do Black, o drow, que terminado o treinamento foi expulso. Porém só tinha acessso ao primeiro andar. Combinei com Black se ele poderia arrumar alguma arruaça para levá-lo ao segundo andar e lá aprontar uma das suas. Dito e feito, Black era especialmente bom em arrumar confusões e "acidentalmente" ferir pessoas ele foi preso e enviado para o segundo andar, horas depois o mesmo andar estava sob rebelião, todos os guardas foram chamados para reforçar e debelar a rebelião, eu mostrei a todos para que os warforgeds foram feitos, muitos presos mudavam de ideia ao acertarem um soco em minha carcaça, o que dizer então dos que eram alvos dos meus murros ? Embora Black não tenha participado da rebelião os guardas sabiam que era ele o culpado .E o mandaram logo para o quarto andar. DROGA ! Eu ganhei acesso ao segundo mas, não havia como chegar ao terceiro ainda.Mais alguns dias se passaram, e me lembrei de Péti nosso pequeno mestre dos subterfúgios e fui procurá-lo mas, na verdade ele que me encontrou, fiz um pequeno plano com ele, eu o prenderia direto no segundo andar mas, o deixaria de posse de suas armas, ele atacaria um preso eu apareceria para conduzí-lo para o andar debaixo. Peti concordou e assim fizemos, depois do ataque eu o peguei e aproveitei o fogo do momento para eu mesmo conduzí-lo ao andar debaixo. Deixei-o com suas ferramentas e o joguei em uma cela. O chefe da prisão estava impressionado e mandou que eu patrulhasse aquele andar.Mais tarde liberei Péti fazendo algumas ameaças para que os presos não vissem o que estava fazendo. Levei-o até a porta do quarto andar, a fechadura se revelou um desafio mesmo para ele, imagine para mim que havia tentado arrombá-la também. A porta abriu-se assintosamente, estavamos finalmente perto de libertar a todos.
Foi então que nos conseguimos enchergar, os lendários carcereiros do quarto andar, estavam com capuzes negros tinham a pele pálida e rostos achatados, eram himanoídes e não portavam nenhuma arma. O Drow estava na cela ao lado enquanto o necromante umas quatro celas a frente. Eles investiram rápidos demais, seus punhos pareciam feitos de pedra e roubavam por completo meus sentidos. Péti roubou as chaves de um deles e ao meu pedido libertou Black e o necromante, enquanto corria para libertar os outros.As trevas já nos dominavam por completo, havia somente o vazio e a espera. Os elfos não foram feitos para ficarem presos e a impaciência de Wicket era notável. Por vezes ele mechia em nossa fechadura sem muito sucesso, eu o dizia - Você quer o que? Subir quatro andares com as mão vazias ? - Mesmo assim a falta de seu arco e sua liberdade abriam mais linhas e mais linhas em seu rosto se ficasse ali por muito tempo teriamos o primeiro elfo jovem, velho. Bom mesmo um Eldrin pode fraquejar e eu já pensava em como seria viver o resto dos meus dias por ali, sendo sempre alvo dos pesados olhos de meus companheiros.

Quando não havia mais lugar para marcar em minha parede, conseguimos ouvir, ruídos de batalha e o som inconfundível do metal de T-800, ele havia chegado. Se aquele som trazia esperança também nos trazia uma certa angústia pois, queria dizer que nosso companheiro estava se ferindo. Será que ele morreria prestes a nos libertar ? Wicket se tornou ainda mais impaciente, lançou-se sobre a fechadura forçando-á de todas as maneiras possíveis. Então da esquina vimos uma pequena figura se aproximar, era Péti e estava com chaves da cela. O barulho de metal cessou por um instante dando lugar a umas explosões e risos histéricos. Corremos pelo corredor, T-800 estava caído mas, vivo, o necromante e um drow batalhavam agora contra os carcereiros. Com uma ordem levantei T-800 seus olhos acenderam em fúria, por mais que maltratem sua carcaça jamais poderão acabar com seu ímpeto pela batalha, ele correu novamente com seu machado e mostrou para aqueles carcereiros o fogo que queima dentro de sí.
Subimos para o terceiro andar, precisavamos de uma distração, e o que melhor que uma boa rebelião ?! T-800, Wicket, Péti e o Drow começaram a abrir as celas, logo logo os corredores estavam cheios de homicidas, rufiões, drogados cheios de brigas internas não resolvidas. Aproveitamos a distração e corremos guiados por T-800 até onde nosso itens estavam. E... finalmente, o sol, um dia claro, podiamos respirar, estavamos livres mas, ainda não haviamos escapado.
Fomos para a nossa carroça, junto com o necromante e tratamos de sair bem rápido da cidade enquanto os guardas corriam em direção a prisão.
T-800 disse que não havia encontrado os rubis e o arco de Wicket, segundo o guarda do depósito itens mágicos eram vendidos a um comerciante gnomo. Rumamos em direção a nossa antiga cidade, para visitarmos um antigo amigo.

Esperamos até a noite e cercamos a casa do Gnomo. Quando ele ia chegando eu disse "Adivinhe para onde Wicket está apontando." Ele agora possuia sua própria guarda, três soldados e um capitão,
Vimes, ainda que eu tenha tentado negociar ele optou pelo combate. Lembrei aos meus companheiros que não matamos soldados, durante o combate porêm o primeiro guarda cai, completamente morto por uma rajada mística certeira vinda de Black. Ele ria, seus olhos faiscavam, a mão a frente do rosto retezada tentando esconder aquilo que está óbivio, havia matado um soldado, e ria. Foi uma noite onde sangue inocente foi derramado, três homens bons tombaram enquanto capturavamos o gnomo.
Entramos na casa de
Verachtungunwürdiger, lá encontramos os dois rubís que estavam incrustados no monstro e o arco de Wicket faltava o nosso rubí. Como não haveria tempo de um interrogatório capturamos o gnomo e partimos em nossa carroça para as terras selvagens, onde teremos mais tempo antes de sermos encontrados.
Conseguimos sair da prisão, estamos com o gnomo sob custódia e recuperamos dois rubís e agora podemos fazer uma acariação e descobrir o que esse gnomo e esse necromante sabem sobre esses rubís e
Hallowmark. Mas agora somos procurados, responsáveis por uma enorme rebelião, precisamos de mais um rubí e desvendar quem é este homem que sorri enquanto mata pessoas...