segunda-feira, 19 de abril de 2010

Reporte de Sessão 7

Ah ! O Shadowfell, um mundo de sombras e de mistério, um mundo que nos recebe com uma guerra. Esse foi o lugar escolhido para encontrarmos com Hallowmark. Ajudamos o Halfling em sua contenda, o preço da informação e aguardamos receosos por suas palavras.

O GRUPO
  • Gil Galard - Eladrin Warlord - Puppet
  • T800 - Warforged Barbarian - Sub cmt. Marques
  • Sunaj II - Deva Wizard - Guile
  • Preda - Earth Genasi Hybrid Artificer/Swordmage - Zucatto
  • Naraq-Inbar - Longtooth Shifter Ranger - Naraq-Inbar
  • Janus LXX - Earth Genasi - Jean
  • ARGH - Goliath Barbarian - Macciola
A MISSÃO

Realizamos a nossa missão, e impedimos que o grupo de elite de mortos vivos atacasse os flancos da cidade. Os exércitos da resistência foram vitoriosos, cabia agora ao halfling cumprir o acordo.

E ele assim o fez. Suas notícias, porém, não foram nada boas. O artefato estaria de posse de um dos grandes reis demônios: Orcus, Belzebug ou Graz'zt seus nomes fazem correr um frio na espinha do mais bravo dos aventureiros. Somente um tolo seria capaz de confrontá-los, um tolo ou um desesperado com os gritos de seus irmãos durante o sono. De qualquer maneira ele nos disse que não poderia confirmar os boatos e o artefato não estava naquele plano, nos deveriamos ir até a Feywild atrás dos mais sábios dos Eladrins. Hallowmark conseguiria fazer o ritual porém, as jóias usadas haviam sido roubadas por um poderoso lich.



Se precisamos das jóias, pegamos as jóias, se um lich está no caminho nós o tiramos de lá - disse ao halfling. Tivemos só um dia de descanso e partimos em direção ao castelo do lich. Pedi um mapa mas, o céu enevoado não permitia ajudar na localização, por sorte Hallowmark destagou um guia. Um homem envolto em uma capa e de poucas palavras. Além disso um inimigo pessoal do lich chamado Janus LXX também resolveu nos acompanhar. Hallowmark nos entregou também duas poções, muito poderosas, para nos ajudar no combate.

Andamos um pouco pela vastidão do Shadowfell, o horizonte escuro e a vegetação cinza faziam faziam que o vento, ainda que soprasse não parecesse mais que uma brisa. Sem as estrelas para nos orientar apenas nossos passos mediam a distancia, embora parecêssemos parados no mesmo lugar.

Caminhamos durante um dia e uma noite, então vimos em nossa frente. Um castelo, poderia ter sido deslumbrante um dia mas agora sua nobreza jazia vergada pelo tempo e pelo abandono. Não foi difícil encontrar uma rachadura nas muralhas, olhamos o pátio interno como esperávamos vários esqueletos mas, uma figura bruxelante nos chamou a atenção. Era uma mulher translúcida de cabelos grandes, entoava um pranto interminável. Nossa presença não passou despercebida a eles que se voltaram contra a rachadura.


Invadimos o pátio central. Nesse instante a mulher fantasmagórica lançou um grito no ar que fez a carne descolar de nossos ossos. Os esqueletos se despedaçavam rapidamente frente aos machados do grupo. Conseguimos colocar fim ao sofrimento da Banshee, espero que seu espírito possa agora descansar livre de sua agonia.

Entramos no castelo, as portas velhas não foram sequer obstáculos para os nossos lenhadores. Enquanto adentrávamos o hall central ouvimos um forte barulho do lado de fora. Nos voltamos para o pátio, um goliath havia, literalmente, caído alí. Aparentemente teleportado contra a vontade para o Shadowfell. Explicamos que ele só sobreviveria se seguisse conosco, ele assim fez.

O hall possuía uma porta a esquerda outra a direita e uma escada subindo. Entramos na porta a esquerda. Espadas verdes bruxelantes nos esperavam, eram os malditos Wights e suas armas capazes de drenar nossa força vital e dessa vez haviam trazido um líder. Para a nossa sorte o líder se expos e rapidamente entrou em comunhão com sua alma. Os demais deram um pouco de trabalho mas, suas espadas não eram capazes de abalar a nossa determinação.

Fomos então para a porta da esquerda. E nossos olhos poderam presenciar toda a loucura do lich. Mortos vivos horrendos, gigantescos e com mão deformadas. Não chegamos aqui deixando o medo se impor a nossa vontade e assim fizemos novamente. Não vimos entre os monstros um maldito Bodak que se esgueirou até o nosso mago fazendo-o de vítima novamente. O Goliath mostrou todo o seu poder, os monstros eram grandes e desajeitados e ele os fatiou com sua espada.


Subimos as escadas e tentamos arrombar a porta do meio. A mesma não cedeu um milímetro sequer. O lich estava bem trancado mas, também não tinha para onde fugir. Fomos então na porta da esquerda novamente. Vários ghouls nos aguardavam, malditos comedores de carne humana, da nossa não irão provar. Janus encheu a sala com uma névoa mortal. Aprisionamos os mortos vivos lá e conseguimos vencer. No final da sala havia uma grande alavanca, puxamos, ouvimos um grande peso se deslocar, não sabíamos aonde porem.


Voltamos ao centro, novamente tentamos a porta central que não cedia. Fomos a direita então. Encontramos mortos-vivos que tomamos por zumbis. Qual não foi a nossa surpresa ao ver ARGH e T800 devorados pelos zumbis. Devoradores, qual tipo de magia negra poderia animar essas criaturas sugadoras de almas. A batalha foi feroz, vencemos e ainda tínhamos posse de nossas almas.Outra alavanca e novamente um grande peso se move.

Voltamos a porta do meio, desta vez um pontapé de T-800 a destruiu, do seu lado um grande mecanismo de engrenagens e contra-pesos fazia com que duas fortes trancas impedissem sua abertura. O lich nos aguardava em seu trono, o crânio pálido e as orbitas flamejantes não davam margens a dúvidas.

T-800 rugiu, seus olhos tão vermelhos quanto os do lich se acenderam e ele cruzou a sala com seu machado. Sua investida revelou vários Bodaks escondidos pelo quarto. A batalha começou, o lich nos atacava drenando nossas almas e enchendo nosso corpo de pústulas. Sua presença era o suficiente para abrir diversas chagas e roubar o calor de nossos corpos.

Fizemos o que sabíamos fazer de melhor. Janus invocou seu anjo protetor, enquanto Preda invocou um olho observador para nos ajudar. Investimos contra os Bodaks mesmo sendo alvos da magia do lich. Conseguimos matá-los concentramo-nos no lich. Preda provando sua coragem usou um juramento de fogo, nosso algoz teria que atacá-lo ou sentiria as consequências de sua imprudência. Mas mesmo o mais valoroso guerreiro não suportaria os raios de energia negra do lich. T-800 mostra mais uma vez sua bravura ao se aproximar do lich, para entregar as poções ao Preda. Eu tive que me retirar do combate, havia usado tudo que sabia e agora meu corpo nada mais era que um fardo para meus companheiros.


Uma última investida. Eu me levantei e até mesmo Janus investiu contra o Lich que pereceu frente a nossas armas. Estávamos muito feridos, sentiamos os dedos da morte percorrendo nossos ombros se preparando para o abraço final. Usamos o dispositivo do Lich e nos trancamos na sala para descansar.

Na manhã seguinte revistamos a sala e encontramos as jóias que precisávamos. Além disso encontramos a filactéria do lich, após uma rápida deliberação a destruímos.

Voltamos para a cidade e para Hallowmark. Ele prontamente começou a preparar o ritual, aproveitamos o tempo para concertar nossas armas e armaduras. Um dia depois ele nos chamou e disse que estava tudo pronto. Fomos até o ciclo de teleporte as jóias brilharam e...

Ah ! O Sol quente entrando por entre os vitrais, nem me lembrava mais de quão terno era o seu toque. A nossa frente ricamente adornados vários Eladrins. Entre eles um deles fala - Apresente-se estranho !!

Outra viagem planar, outro mundo desconhecido, como continuar uma caminhada onde não se sente os passos dados ? Até quando teremos fé e quando vamos fraquejar. Até agora eu e T-800 somos resolutos em nossa contenda e desceríamos ao fundo do abismo se assim fosse necessário.

Um comentário:

  1. Muito legal a história, quero saber como continua essa aventura na Feywild. Só um esclarecimento: qual nível dos personagens na campanha? Abraços.

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