Olá aventureiro então retornou? Bom talvez a história seja melhor que as lembranças desse velho elfo. Vejamos se hoje descobrimos quais são os verdadeiros monstros.
O ELENCO
- Leaf - Bardo - Elfo
- Axios - Guerreiro - Minotauro
- Kaz - Guardião - Orc
- Catarinna - Feiticeira - Humana
- Valna - Clériga - Elfa
O ENREDO
Bom onde foi que eu parei mesmo... Ah sim! logo depois que descobrimos que estávamos no casco de uma tartaruga a elfa que Axios carregava acordou... Como assim que elfa? É lógico que eu havia falado dela, em um dos vis laboratórios, desacordada mas, ainda de armadura uma serva da luz.
Bom aceitamos nosso destino, nada poderia mudar a rota que o titã que nos carregava havia decidido seguir. Em nossas silenciosas orações pedíamos que ela não submergisse, e nem que resolvesse passar semanas em alto mar.
Enquanto o tempo passava Axios falava de seus reinos distantes. Falava sobre uma triste terra que enfrentou a ira de uma tempestade escarlate. De deuses esquecidos... como é mesmo... Ah sim! Alihana! Isso Alihana havia enviado aquela tartaruga até nós. Mesmo temendo pela sanidade de nosso centurião preciso dizer que suas histórias me entretinham.
Passado algum tempo percebemos que nossa guia seguia para o norte, contornando alguma coisa. Pedi a Axios para subir em suas costas para enxergar ao longe. O rosto de nosso nobre guerreiro se transformou ao ouvir minha sugestão, dentes serrados, músculos retesados, olhos em fúria: "Ninguém monta em um centurião de Tapista" bufava nosso guerreiro, e se afastou de nós. Parece que todo aquele couro endurecido pelo combate esconde um coração e cetim. De certa forma agradeço esse bom coração pois, o sorriso zombeteiro deste que vós fala teria se tornado um adorno para o machado de Axios.
Ainda assim, avistei ao longe um vórtice, que bom que o gigantesco animal decidiu por contornar e não enfrentar a fúria do oceano.
Tudo ocorria com a monotonia de uma tarde de domingo. Até que alguns tubarões se aproximaram de nós. Os tubarões eram conduzidos por seres humanoides escamosos com guelras e tridentes pareciam fruto de um pesadelo. Nós atacaram com ferocidade mas, estamos aprendendo a combater em conjunto.
Pedradas certeiras de Kaz, machadadas devastadoras de Axios e a luz causticante de Valna encerraram a vida de nosso atacantes.
Mais algum tempo de viagem e finalmente no cair da noite do segundo dia chegamos a terra firme. Foi bom aportar, o medo de ficar a deriva corroía minha alma e meu estômago.
Porém, nada é tão simples quanto parece. O pequeno salto necessário para desmontar de nossa embarcação se mostrou uma distância intransponível para o minotauro. E... olha como é difícil convencer 150 quilos de músculo a fazer algo que não quer. Com muito jeito, e tratando nosso gigante como uma criança, Valna conseguiu fazer com que Axios finalmente aportasse.
Não tivemos muito tempo para fazer troça de nosso companheiro. Até porque estamos em uma terra desconhecida. Precisamos de abrigo, precisamos de saber onde estamos, precisamos de... Civilização.
A tartaruga nos deixou em um gruta, em sua primeira reentrância não havia nada para ver, entretanto haviam dois outros caminhos. Entramos no primeiro a nossa direita.
E fomos recebidos por criaturas demoníacas, vindas das brumas de algum deus esquecido por suas perversidades. Bípedes com cascos e bicos. Conjurando bolas de fogo e arremessando armas sobre nós.
Nós preparamos para o combate, ainda que nosso principal homem de armas se recuperasse do "gigantesco" salto para terra firme. Recuperada, no entanto, e até mesmo diria sedenta por combate Catarinna lançou seus encantamentos, seus olhos brilhavam e eu posso jurar que a ví flutuar.
As criaturas se lançaram contra nós. De certa forma até senti um pouco de pena delas. Poderiam ser baronesas naquelas terras mas, frente um grupo armado e disposto ao combate não resistiram.
Na caverna haviam ovos gigantes....
O que haviam nesses ovos? E o outro caminho? Se acalme aventureiro, boas histórias são como um grande jantar devem ser saboreadas e não devoradas.
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